A curiosidade humana levou o homem a buscar explicações para os fenômenos do cotidiano. Numa época em que não havia nenhuma fundamentação científica capaz de fornecer base para o conhecimento, o homem encontrou na mitologia grega antiga (ou cosmogonia) uma forma de entender o mundo que o cercava. Por isso mesmo, nós podemos afirmar que o conhecimento mitológico representou uma das primeiras tentativas de organizar um conhecimento sobre a realidade.
De acordo com alguns autores, na mitologia nada existe em uma única forma. Existe sempre o antagonismo: a comunhão dos opostos. Assim, é impossível pensar vida sem morte, trevas sem luz, saúde sem doença, bonito sem feio.
O mito, ao considerar os opostos, é um movimento de passagem de uma situação para outra: permanência e mutabilidade. De acordo com a crença mitológica, para que algo novo seja construído é preciso que haja uma destruição da forma anterior. A morte, por exemplo, seria uma eterna condição de renascimento.
As principais referências escritas dessa fase mitológica são as obras de:
Homero (Ilíada e Odisséia)
Hesíodo (Teogonia e Os trabalhos e os dias).
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